Relações com Investidores Cury Construtora RI

Perguntas Frequentes

DÚVIDAS OPERACIONAIS

1- Em quais locais a Cury atua? Há possibilidade de expandir suas operações para outras praças?

R: A Cury tem sua operação firmada nas regiões metropolitanas das cidades de São Paulo e do Rio de Janeiro. No presente momento não há intenção de expansão de operações para outros lugares pois ainda há muito espaço para ganhar market share onde a Companhia já atua.

2 – Qual é o perfil do cliente Cury?

R: Devido ao foco na baixa renda, o Cliente Cury em sua maioria está adquirindo seu primeiro imóvel, faixa etária entre 20-40 anos, geralmente recém-casados ou buscando formar família.

3 – Quais tipos de empreendimento a Cury oferece?

R: A Cury tem um extenso portfólio de produtos para atender todas as faixas do programa Minha Casa Minha Vida e até fora do programa, uma faixa acima, conhecida como “faixa 4”. Nosso foco de atuação nos últimos 3 anos tem sido nas faixas mais altas.

4 – Qual é a metodologia de engenharia utilizada pela Cury?

R: A Cury utiliza a alvenaria estrutural para suas obras, esta metodologia é possível e eficaz devido a concentração das operações em apenas duas regiões, e nos agrega uma vantagem competitiva na compra de terrenos por nos permitir um maior adensamento nos terrenos através da flexibilidade de formatos do edifício. Temos aperfeiçoado esse método através do Lean que avalia todas as etapas da construção, priorizando a redução de desperdícios e retrabalhos, sempre com foco na eficiência e redução de custos.

5 – O que é e como funciona o Crédito Associativo?

R: O Crédito Associativo é uma modalidade de financiamento habitacional que voltada para famílias de baixa e média renda. Essa modalidade transfere o financiamento imobiliário ao cliente antes da entrega do imóvel e é frequentemente associada ao programa Minha Casa Minha Vida, mas também pode ser utilizada via SBPE para imóveis com o valor acima do programa ou para compradores que não se enquadram nas faixas de renda.

O processo funciona da seguinte forma: os projetos dos empreendimentos são submetidos à análise e aprovação da instituição financeira, que no caso da Cury é exclusivamente a Caixa Econômica Federal. Após a aprovação do projeto entre a construtora e a instituição financeira é feita uma análise de crédito dos clientes e caso seja aprovada, é feito o repasse para a Caixa Econômica Federal, o que permite a liberação dos recursos para a companhia iniciar a construção do projeto.

O cliente passa a pagar para a Caixa Econômica Federal apenas os juros da obra durante a execução do empreendimento e após a entrega das chaves, começa a pagar a prestação do financiamento que pode ser efetuada em até 35 anos.

A construtora recebe o valor da unidade que foi repassada durante a execução das obras. A Caixa Econômica Federal realiza fiscalizações periódicas para garantir que os recursos estão sendo utilizados de acordo com o planejado e que a obra está seguindo o cronograma. 

Através desta dinâmica, se a construtora consegue repassar uma grande quantidade de unidades rápida, ou seja, tem uma VSO alta, consegue executar toda a construção do empreendimento sem recursos próprios, apenas se utilizando dos recursos que a Caixa Econômica Federal transfere dos clientes repassados. A Cury se especializou em operar neste modelo durante sua história e como também compra os terrenos sem pagar a vista, consegue ter uma geração de caixa praticamente em todo o ciclo da obra.

6 – Quais sãos os fundos utilizados para o financiamento dos empreendimentos da Cury?

R: A Cury utiliza apenas dois fundos de financiamento: o Programa Minha Casa Minha Vida (financiado pelo FGTS) e o SBPE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo)

7 – Como calcular a VSO (Velocidade sobre Oferta)? Por que a VSO da Cury é a mais alta do mercado?

R: A VSO é calculada da seguinte forma: Vendas Líquidas/(Vendas Líquidas + Estoque). De forma resumida, seria tudo o que foi vendido, comparado ao que se tinha disponível para venda. A alta VSO da Cury se deve à excepcional força de vendas que traz todo seu foco para vender a maior quantidade de apartamentos possível dos empreendimentos lançados no mês. A estratégia de vendas foi desenvolvida para alcançar excelência nesse indicador, além de um excelente produto, consequência da aquisição de bons terrenos em áreas centrais.

8 – O que é repasse?

R: O repasse imobiliário é transferência da porção do valor do imóvel que o cliente (devedor) pagará para a Caixa Econômica, a partir deste momento a unidade não pode mais ser distratada e a Companhia já poderá receber os recursos conforme a construção da obra.

9 – Como é feita a compra de terrenos?

R: Os terrenos são comprados através de permuta financeira, ou em parcelas alinhadas com o tempo de construção. Os terrenos são contabilizados no balanço apenas próximo à data de lançamento após as aprovações necessárias.  

10 – Qual a política da Cury para sua carteira de pró-soluto e tabela direta?

R: A Cury tem políticas muito bem definidas de pro-soluto e tabela direta, o pro-soluto é parcelado até a entrega das chaves e a análise de crédito para compradores via tabela direta é muito mais rígida.

11 – Como a Cury mantém a Geração de Caixa positiva?

R: Diversos fatores contribuem para a geração de caixa da Cury, a alta VSO junto ao repasse rápido, o modelo de crédito associativo e a compra de terrenos em parcelas ou em permuta financeira, permitem que a Companhia não precise aportar caixa para financiar a construção, pois ao mesmo tempo que a obra evolui e as parcela do terreno são pagas, a companhia recebe os recursos da Caixa referentes à unidades já vendidas.

DÚVIDAS FINANCEIRAS

1 – Como é feito o reconhecimento de receita da Cury?

R: O reconhecimento de receita da Cury é feito através da metodologia PoC (Percentage of Completion) que consiste no reconhecimento até o limite da relação custo incorrido dividido pelo custo total da obra. Ou seja, conforme a construção vai avançando os custos são apropriados à mesma proporção

2 – Qual é a estratégia da Cury para manter sua Margem Bruta elevada?

R: A Cury realiza um processo de viabilidade muito rígido e conservador que mantem premissas de aprovação apenas para margens que consideramos atrativas. Para cada aprovação de um empreendimento são analisadas de forma exaustiva a melhor estratégia de produto, preço de venda, bem como é feita a análise orçamentária dos custos da obra, considerando índices inflacionários e outras proteções de forma a antever períodos inflacionários, pois uma vez repassado o valor da unidade, não temos reajuste dos preços durante o período de construção.

3 – O que é a Margem REF (Resultado a Apropriar)?

R: Trata-se da parte da receita, custo e margem das unidades vendidas que não foram apropriadas na demonstração de resultado pois aguardam a evolução das obras. Devido ao método contábil “PoC”, o resultado das unidades vendidas é apropriado conforme a evolução financeira das obras. Portanto é o resultado que será reconhecido à medida que o custo incorrido evoluir. A margem REF é um indicador da margem que será apropriada no futuro, porém importante descontar do valor que é divulgado ao redor de 2 pontos bases para obter a margem que será divulgada nas demonstrações de resultado.

4 – Qual a composição das Despesas Operacionais?

R: As despesas operacionais consistem em:

5 – Qual a composição do Resultado financeiro?

R: Trata-se de despesas financeiras com as dívidas corporativas (juros de financiamentos, correções monetárias e demais taxas financeiras), além de descontos financeiros concedidos pela companhia por incentivos a adimplência (ex: Cury Chega Mais) e receita financeiras são basicamente os juros ativos das aplicações financeiras (CDI) e correção dos valores bloqueados referente ao repasse financeiro CEF (TR+poupança).

6 – Qual a estratégia da Cury para manter sua Dívida Líquida negativa (net cash)?

R: Geração de Caixa forte que exclui a necessidade de captação de recursos para a operação e permite que a linha de Caixa e Equivalentes seja superior à dívida.

7 – Qual a composição do endividamento da Cury?

R: Recentemente, a Cury tem preservado a estrutura de sua dívida com uma proporção em média de 80% a longo prazo e 20% a curto prazo.

8 – Como calcular o ROE da Cury?

R: O ROE (Return On Equity, em português: Retorno sobre o Patrimônio Líquido) é definido pelo quociente entre o lucro líquido atribuído a acionistas controladores e o valor médio do patrimônio líquido atribuído a acionistas controladores.

9 – Quais indicadores utilizar no valuation da Cury?

R: A análise mais eficaz do ativo pode ser feita através do P/V que, por sua vez, considera o ROE em seu cálculo. No modelo Asset Light da Cury, não se requer um patrimônio líquido tão elevado quanto o dos seus concorrentes.

10 – Qual o histórico de pagamento de dividendos da Companhia?

R: A Cury tem feito uma distribuição de dividendos de acima de 60% do lucro do ano anterior.